quarta-feira, 2 de maio de 2012

ED03 Racionalismo, Empirismo e Criticismo Kantiano



O RACIONALISMO é uma doutrina que surgiu na era de 1.300 anos antes de Cristo. Os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. O racionalismo pode ser definido como uma corrente filosófica que teve início com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. O Racionalismo usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas como racionalismo.

O EMPIRISMO é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento.
O EMPIRISMO apresenta várias ramificações, mas mesmo assim é possível caracterizá-lo a partir de seis afirmações báscas que são:
v   Não há ideias inatas, e nem conceitos abstratos;
v   O conhecimetno se reduz a impressões sensíveis e a idéias definidas como cópias enfraquecidas das impressões sensoriais;
v  As qualidades sensíveis são subjetivas;
v  As relações entre as ideias reduzem-se as associações;
v  Os primeiros princípios, e em particular o da causalidade, reduzem-se associações  de ideias convertidas e generalizadas sob forma de associações habituais;
v  O conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica, conceituada em seus termos convencionais, é impossivel.”

 


O CRITICISMO KANTIANO surge no século XVIII, na confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática. Seu percurso  histórico está marcado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa. O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser analíticos e sintéticos. Os juízos analíticos são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente contido  sendo, por isso, privados e incertos.











Um comentário:

  1. Empirismo X Racionalismo

    No empirismo, de John Locke, a mente seria tal como uma folha de papel em branco/vazio, sobre o qual é registrado todo o conhecimento, cuja base é a sensação. Portanto, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum.
    O racionalismo, por sua vez, desconfia das informações fornecidas pelos sentidos, crendo que essas são por demais falíveis, que é muito fácil se enganar “ouvindo errado” ou “vendo o que não estava lá”. O caminho correto para o conhecimento seria o bom uso da razão. Um sistema racional elaborado a partir de premissas válidas traria o conhecimento real, a verdade.

    Atualmente, as pessoas associam a razão e os próprios sentidos para inferir sobre algum tipo de conhecimento. Praticamos, sem saber, filosofia...

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